A epígrafe é uma citação colocada antes do início de uma obra literária ou acadêmica ou de suas partes. No meio acadêmico, é considerado um elemento pré-textual, ou seja, que antecede o texto da obra em si.
Uma epígrafe pode consistir em um provérbio, ditados populares, o trecho de uma obra literária, frases de pessoas famosas, etc. E normalmente são textos curtos: uma frase, um parágrafo.
Pode servir para convidar à reflexão sobre uma tema ou ideia central da obra (às vezes dando pistas sobre o assunto), para homenagear outro autor que influenciou o pensamento do autor da obra, entre outras funções.
Stephenie Meyer tem o costume de pôr epígrafes em seus livros. Mas nem todos tem!
Por exemplo, os romances sol da meia-noite, a breve segunda vida de bree tanner, a química, e o conto Inferno na Terra não tem uma epígrafe. Porém, os quatro livros principais da saga crepúsculo (crepúsculo, lua nova, eclipse, e amanhecer) possuem epígrafes, assim como vida e morte, a hospedeira, e a crônica Heroína no supermercado. Portanto, aparentemente, não há um padrão.
Duas curiosidades. Na crônica natalina Heroína no supermercado, a epígrafe é um trecho da própria crônica, como é costume da revista em que foi publicada (leia a tradução ao português e ao espanhol no blog). E em amanhecer, como há três “livros” (divisões principais do texto), cada um possui uma epígrafe diferente.
Nas próximas semanas iremos publicar comentários sobre as oito epígrafes utilizadas por Stephenie Meyer em seus livros (não comentaremos a epígrafe de Heroína por ser parte do próprio texto).
Não deixem de nos acompanhar para ler todos os comentários!
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